sexta-feira, 23 de março de 2012

Novo Site com Blog integrado!

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quarta-feira, 21 de março de 2012

PAUL SINGER 80 ANOS - TRAJETÓRIA MILITANTE - 22 e 23/03 - FEA/USP

Convite da Helena Singer, mãe do nosso ex aluno, Lucas:
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Caras e caros,

No próximo dia 24 de março o professor Paul Singer estará completando
80 anos. Para comemorar esta data algumas entidades
(Faculdade de Economia da USP, Núcleo de Economia Solidária da USP,
Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da USP, Fundação
Perseu Abramo), equipe da Secretaria Nacional de Economia Solidária,
amigos e familiares estão organizando um seminário que busca resgatar
a trajetória política e  intelectual do professor Singer nestes 80
anos e suas contribuições ao pensamento socialista brasileiro.

Este seminário ocorrerá nos dias 22 e 23 de março de 2012 no auditório
da Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA/USP) na
Universidade de São Paulo. Gostaríamos de convidar a todos para
participarem do Seminário, cuja programação segue abaixo. Destacamos
que não é necessário realizar inscrição.

Atenciosamente,

NESOL/USP

PAUL SINGER 80 ANOS - TRAJETÓRIA MILITANTE
Local: Universidade de São Paulo - auditório da FEA/USP
Data: 22 e 23 de março de 2012

Programação

22 de março de 2012

14:00hs - Abertura
14:30 hs - Socialismo: do Partido Socialista aos dias de hoje
Chico de Oliveira, Roberto Schwarz, Zilah Abramo, André Rocha

19:30 hs - Da formação do PT ao Governo da cidade
Fernando Haddad, Ladislau Dowbor, Maria Victoria Benevides e, Luiza
Erundina (a confirmar), Zé Eduardo Cardozo (a confirmar)

23 de março de 2012
4:00hs - Pensamento Econômico
Leda Paulani, João Machado, Paulo Sandroni (a confirmar)

17:00hs - Economia Solidária e Socialismo
Mauricio Sarda, Pedro Ivan Christoffoli, Sylvia Leser , Roberto
Marinho Aves da Silva


segunda-feira, 12 de março de 2012

Cardápio da semana - 12 a 16/03

Clique na imagem para ampliar:







A Música e a peça Viveiro de Pássaros

Compartilhamos abaixo um lindo relato, escrito pelo professor Tanã, sobre o trabalho com as Músicas da peça Viveiro de Pássaros. Assim como no processo com as Artes Plásticas, toda a construção da sonoplastia foi repleta de novos aprendizados e o resultado, como vimos no final do ano passado, ficou ótimo!

A partir da semana que vem, iniciaremos a venda do DVD com o filme, as fotos e as músicas da peça. Conforme o combinado na época, todo o trabalho foi terceirizado e também estamos ansiosos pelo resultado. As encomendas podem ser feitas pela secretaria - pelo e-mail: secretaria@teiamulticultural.com.br ou pelo telefone: 3868-1993.


"O trabalho de criação, elaboração e conceituação das músicas da peça “Viveiro de pássaros” foi todo norteado pelo universo da música regional. O caipira, o passarinheiro, o “jeca”, canta suas mágoas e alegrias acompanhado da viola e dos sons da natureza que o cerca. Esse ambiente nos proporcionou uma série de alternativas e estratégias para fazer com que as crianças pudessem incorporar esse contexto e que deixassem isso transparecer nas gravações das músicas. Fizemos instrumentos utilizando coisas que são plantadas na roça como arroz, feijão e milho. Com as turmas 1 e 2, fizemos dinâmicas para que percebessem as diferenças de andamentos entre diversos tipos de músicas incluindo a caipira e, com isso, puderam perceber que existem músicas mais rápidas e outras mais lentas. Nas aulas, as crianças batiam em tambores de lata, batiam os pés e palmas ou tocavam chocalhos nos ritmos que havíamos acabado de estudar ao mesmo tempo em que eu tocava as canções.

Num segundo momento, partimos para um estudo mais específico em relação à peça. Com todas as turmas fiz brincadeiras onde as crianças imitavam pássaros voando livres que cantavam felizes. Depois, tinham que imitar pássaros presos e cantar como tal. Cantávamos também músicas conhecidas assobiando e algumas até cheguei a escrever suas partituras na lousa.

O estudo da vida do autor também foi de fundamental importância para que o produto final resultasse em interpretações tão sensíveis e reveladoras acerca do potencial de cada um. Ouvimos muitas marchinhas, modas de viola, serestas, forró, baião e outros tipos de músicas. Além disso, nos ensaios, por diversas vezes brincávamos de fazer o sotaque respectivo à origem da canção daquele momento. Isso, aos poucos, foi fazendo com que os alunos entrassem mais em contato com os costumes de cada região. As danças, roupas, festas, crenças, enfim. O estudo nos deu uma gama de possibilidades onde pudemos abordar, também, diversos conteúdos que tinham que desenvolver.

A isso somamos toda a carga dramática do momento pelo qual o país passava quando o espetáculo foi concebido. As crianças da T5 e T6 tiveram oportunidade de entender um pouco esse drama na visita que fizemos ao “Museu da resistência”.

O processo de gravação foi divertido, porém deveras árduo, como sempre é. Nesse momento, as crianças vivenciaram também o ônus da profissão de músico, viram, também, como pode ser chato e entediante ter que repetir diversas vezes a mesma música até que essa fique boa, digna de ser gravada no CD. Ficaram cansadas? Sim, claro que ficaram! Mas ao final de tudo, em meio a “ufas!” e suspiros de alívio, seus sorrisos me diziam o quanto estavam felizes e orgulhosas por terem conseguido alcançar o objetivo.



Depois disso, contei com a valiosíssima ajuda de meu grande amigo e companheiro de longa jornada musical, Marcello Ribeiro, para lapidarmos os arranjos e gravarmos as canções. Sem ele e seu enorme talento, o resultado não teria ficado tão bom e tudo teria sido bem mais difícil. Obrigado, irmão!

Obrigado também a vocês pais dessa criançada “maneiríssima”! Me sinto muito feliz por fazer parte dessa história de aprendizado, superação e por ser membro atuante da família TEIA!"

Um abraço feliz!

Tanã Ribeiro


Para baixar a trilha sonora pela internet, clique aqui.



sexta-feira, 9 de março de 2012

Nova estreia

Hoje tem estreia da peça "Paraíso", que tem no elenco a Nathalia e o Miguel, pais do João da T4 e também a Ludmilla, mãe da Maria Rosa do Maternal e professora de Teatro/Dança. A Direção é do Antonio Abujamra, avô do Pedro, nosso ex-aluno. Confiram!



quinta-feira, 8 de março de 2012

Feira da Reforma Agrária

A Lizandra, mãe do Francisco, convida:



Mais uma Feira da Reforma Agrária
Dias 9,10 e 11 de Março
Sexta dia 9 a partir das 18 horas
Sábado e domingo partir das 14 as 22 horas
Rua 13 de Maio 540 Bixiga- Bela Vista São Paulo


Produtos Beneficiados
Vinho
Jurupinga
Licor de uva
Licor de hortelã
Licor de folha de figo
Molho de pimenta
Mel
Pólen
Pão integral
Geléia de uva Doce de goiaba

Produtos Em natura
Milho verde
Limão cravo
Banana
Mandioca
Abobrinha
Alface
Cheiro verde
Repolho
Quiabo

PRODUTOS DA FARMÁCIA VIVA

Xampu
Condicionador
Sabonete líquido
Creme hidratante anti celulite
Creme esfoliante para os pés
Creme hidratante para o rosto
Pomada milagrosa
Pomada calvinex
Pomada própolis


Outros produtos
Agenda - MST
Chinelo do MST
Bonés
Camisetas

segunda-feira, 5 de março de 2012

Cardápio da semana


Clique na imagem para ampliar.

Teatro para adultos


Hoje tem estreia da Nathalia, mãe do João da T4, no SESC Consolação. Vejam as informações a seguir:


BALAIO

Três cenas compõem a peça Balaio que tomou forma no Centro de Pesquisa Teatral do SESC, coordenado por Antunes Filho.

A figura paterna, o artista à margem e a angústia da memória são alguns dos temas evocados pelo espetáculo.

Os atores, estimulados a propor experimentações estéticas, responderam às provocações com criações autorais.

Criação, direção e atuação: Camila Turim, Carolina Sudati, Cristiano Salomão, Isabel Wilker, Mariana Delfini, Nathalia Correa, Stella Prata.


QUANDO seg. e ter., às 21h. Até 3/4
ONDE Sesc Consolação (r. Dr. Vila Nova, 245; tel. 0/xx/11/3234-3000)
QUANTO de R$ 2,50 a R$ 10
CLASSIFICAÇÃO 14 anos


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Slings!

Desde o ano passado começamos a usar com a Turma 1 alguns carregadores de bebês, também conhecidos como Slings.


Os carregadores feitos com tecidos naturais dão aconchego às crianças pequenas e facilitam também os trajetos dos passeios que fazemos ao Parque da Água Branca.

Este ano recebemos um presentão! A Sampa Sling tornou-se nossa parceira e patrocinou a confecção de 9 slings com o LOGO da Teia!

O resultado ficou lindo!



E ainda recebemos a visita da Rosângela Alves e tivemos uma Slingada particular!

Agora o Maternal e a Turma 1 vão curtir bastante os novos carregadores.



E até a criançada entrou na onda...


Muito obrigada(o) Rosangela e Sampa Sling!


Veja mais fotos no Facebook, clique aqui.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dia a dia - fevereiro

Nosso primeiro mês de aulas em 2012 foi bastante proveitoso!

Vejam algumas fotos com destaques do nosso dia-a-dia em fevereiro...

Maternal descobrindo a Teia:




Turma 1
nos cuidados com a horta:


Brincando de roda na sala:
E concentrados com os jogos de encaixe:

Turma 2 trabalhando a Matemática na aula de Jogos e Brincadeiras:




E na aula de Yoga:

Turma 3 se refrescando no verão:

E trabalhando na Sala de Registro:


Turma 4 e o trabalho com as formas geométricas
na confecção de um para-quedas de brinquedo:


Turma 5 em seu estudo sobre os Direitos das Crianças:




(Os alunos da turma 5, dentro do seu projeto "O QUE EU POSSO E O QUE EU NÃO POSSO", levantaram quais os seus direitos e deveres, a partir das regras da escola).

A retomada do Projeto Conviver:

E, para finalizar, um passeio do nosso querido jabuti:

Publicamos também algumas fotos no Facebook - clique aqui.

Nada a mais

"Doces eram raros lá em casa. Por isso, ganhar bolachas recheadas era uma emoção. A título de justiça, eu e meus irmãos abríamos o pacote, espalhávamos os biscoitos na mesa e fazíamos a conta: um pra você, um pra mim, um pra você. O problema é que as bolachas nunca vinham em um número que desse para dividir igualmente por três - e alguém sempre ficava com uma a menos.

Por essa diferença, os lanches terminavam em discussão, berreiros de "manhê, ele comeu mais!", tapas e pontapés. Minha mãe ficava fula por a gente brigar por tão pouco - e jurava nunca mais comprar biscoito nenhum.

Eventualmente, a promessa era esquecida. E num dia desses, em que mais uma vez a gente começava a discutir por causa dos tais biscoitos, minha avó, que observava a gente, perguntou: "Por que vocês não comem as bolachas que têm, em vez de contar as que não têm?".

É uma história boba (e vergonhosa), mas nunca me esqueci dessa frase. Especialmente porque, mais de 20 anos depois, ainda me pego contando as bolachas que faltam, em lugar de me contentar com as que estão na minha mão.

Reclamar é tão fácil. Mais do que isso, é o que nos assunto. Pode reparar: nas suas rodas de conversa, quanto tempo as pessoas passam lamentando alguma coisa, e quanto passam celebrando suas graças? Aposto que, assim como no meu mundo, se fala mais mal do que bem, seja qual for o assunto. Lamentamos o que não temos. O que queríamos e não podemos. O que não é do nosso jeito. O que outros têm, mas nós é que merecíamos.

E vamos ficando cegos, a ponto de que, diante de tanta reclamação, mostrar-se satisfeito é quase provocação. Como se, ao dizer que estamos felizes com nós mesmos, com a vida, com nossas conquistas ou com a nossa sorte, a gente estivesse sendo arrogante, metido, bobo.

Então, nessa cultura do nada-nunca-é-bom-o-bastante, esquecemos de agradecer. Não os "obrigadas" das coisas pequenas, como quando alguém nos deseja bom dia. Esses são fáceis, uma palavrinha. Mas a gratidão pelas coisas mais importantes... Ah, isso é bem mais difícil. A começar porque não percebemos, simplesmente, quantas dádivas para agradecer. Com o olhar calibrado para notar as bolachas que faltam, não conseguimos reconhecer as que temos. Encaramos as graças da vida quase como direitos garantidos: o teto, a comida, o amor, o conhecimento, a saúde, o trabalho - por que agradecer por isso, se é meu, eu fiz, eu paguei, eu mereço?

Esquecemos que nada disso é certo - e pode mudar quando virarmos a esquina, o que é mais do que razão para pararmos de olhar as faltas e celebrar os feitos. E ignoramos que nada disso é gratuito - mesmo que a gente tenha recebido de graça. Se temos o que temos, se somos quem somos, devemos tudo às pessoas que nos ensinaram e acompanharam, que nos aceitaram e ajudaram, que se esforçaram para nos ver felizes e providenciaram que nossas necessidades fossem satisfeitas.

Hoje, quando me pego reclamando, tento parar e contar as bolachas que tenho. Invariavelmente, assim como quando era criança, termino envergonhada. Assim como naquela época, a verdade é que um biscoito (ou qualquer vontade) a mais não vai fazer nenhuma diferença - não me dar por satisfeita é mais um mau hábito do que uma necessidade. A vida que tenho e maravilhosa, e não valorizá-la é como deixar de merecê-la.

Por fim, além de reconhecer o que de bom, acho que precisamos aprender a agradecer. Muitas vezes, obrigada parece muito pouco - e, na falta de palavras melhores, não dizemos nada. Talvez fazer um elogio para cada reclamação seja um bom começo. Talvez trocar o tempo gasto com lamentos por tempo nos esforçando para demonstrar a gratidão seja um bom caminho".


Fonte:

Revista SORRIA para ser feliz agora – 23ª edição – Ano 4

Roberta Faria/Editora-chefe

(Texto compartilhado pela Georgya)